A construção do
lugar dos sabugienses, usando as palavras de João Quintino de Medeiros Filho
(2008), começa com ANA JOAQUINA DE SOUZA, viúva de FRANCISCO CORREIA DE SOUZA a quem os habitantes do atual município de São João
do Sabugi devem gratidão e respeito. É através da sua doação de terra em 1832,
para construção de uma capela e um cemitério, que começam as primeiras
edificações do povoado. A capela levaria o nome do padroeiro São João Batista,
escolhido pela doadora de terra data de 1840, e o cemitério construído em 1862.
Com o santuário erguido, algumas casas foram espalhando-se envolta deste,
formando uma quadra, hoje Largo Ana de Souza. Também nesse espaço foram
realizadas várias feiras, onde não só convivia o comércio, mas a sociabilidade
entre os moradores e os visitantes vindos da redondeza para fins comerciais ou
sociais. Nos anos de 1855, esta povoação já possuía escola, instituída pela
Assembleia Provincial. Passado um ano da Proclamação da República, São João do
Príncipe ainda povoado, perde o topônimo Príncipe, de influência monárquica,
para receber Sabugi, de origem indígena, que não por acaso é o nome do rio que
banha suas terras, Rio Sabugi.
FONTE - INTENET